Incluir ou Conjugar - por Hugo Antunes
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Incluir ou Conjugar – por Hugo Antunes

março 2016Há mil e uma desculpas para continuarmos sentados no sofá ao fim de um dia em frente a uma secretária, ou depois de horas em pé nos nossos afazeres diários. É natural, portanto, que certas rotinas sejam mais complicadas à inclusão de atividade física. Mas porque não, em vez de a incluir, conjugá-la em momentos do nosso dia? Podemos juntar os nossos amigos e, em vez de um lanche ou café, optar por uma corrida ou uma ida ao ginásio. Quem diz amigos, diz a nossa cara-metade ou família. A verdade é que o exercício físico é essencial para o nosso bem-estar mental e, claro, físico. Basta pensar nos primórdios da humanidade, em que o ser humano foi largado no mundo sem roupa e sem abrigo. O corpo era obrigado a trabalhar para procurar amparo, comida e escapar a outros predadores. Não deixámos propriamente de o fazer (a sobrevivência é uma luta diária), mas tornou-se menos estimulante ao nosso corpo, resultando numa fraca condição física, chegando a ser prejudicial. Os músculos estão encarregues de potenciar os nossos movimentos, qualquer que sejam eles. É essencial que revistamos o nosso corpo para conseguirmos maior fluidez e bem-estar durante as muitas horas que preenchem o dia. Podemos sentir a falta que nos fazem nas mais simples tarefas. Quando subimos escadas por exemplo, ficar ofegante ou com dores nas pernas é sinónimo de uma fraca condição física. Aqui sugiro que entre elevador e escadas, a preferência recaia sempre sobre os degraus, mesmo sendo muitos andares. É claro que as primeiras vezes vão custar. Uma outra situação rotineira é carregar os sacos das compras que se pode tornar dolorosa, uma vez que os nossos músculos não estão preparados para aguentar o esforço a que os submetemos torna-se um verdadeiro tormento.
Daí a importância de incluirmos a atividade física na nossa rotina, seja ela qual for. Quanto “mais” melhor, mas o máximo que conseguirmos já ajuda. Nem que seja uma simples caminhada, onde podem ir amigos ou filhos, estes no carrinho ou a pé se já conseguirem. Temos sempre a opção de conjugar caso incluir não seja possível.
Tenho dois conselhos para o arranque: primeiro – começar o mais rápido possível. Não adianta esperar por vontade ou dias melhores pois provavelmente não chegarão nem haverão. Segundo, o equipamento.Não se encha de acessórios e peças de vestuário. É preferível ir se premiando consoante o gosto for aumentando, com novos apetrechos.

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