Gastamos 36 litros de água a lavar os dentes e 60 a tomar banho
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Gastamos 36 litros de água a lavar os dentes e 60 a tomar banho

Teremos consciência da quantidade de água que gastamos todos os dias? Provavelmente, não. Por cada descarga completa no autoclismo, 15 litros vão pela sanita abaixo. 

Um gesto, muita água. Um português consome, em média, 187 litros de água por dia. As Nações Unidas recomendam 110 litros que é a quantidade de água que se calcula necessária para um ser humano satisfazer as necessidades básicas diárias. Fazendo contas, se um português gasta mais 77 litros de água por dia do que devia, Portugal gasta cerca de 790 milhões de litros de água do que é suposto. É muita água.

A Águas de Portugal anda a alertar para os consumos indevidos com exemplos de todos os dias (verifique na fotogaleria). A torneira sempre ligada num duche de cinco minutos representa 60 litros gastos. Torneira fechada enquanto se ensaboa o corpo, são 24 litros. Numa descarga completa de autoclismo, gastam-se até 15 litros, meia descarga são 8,5. Lavar os dentes com torneira sempre aberta são 60 litros, com um copo diminuiu para 0,30 litros. Lavar a louça à mão com torneira aberta resulta num consumo de 150 litros, com torneira fechada são 30 litros. Na máquina de lavar, com carga completa, são gastos apenas 12 litros.

“Use a água com um pingo de consciência” é uma espécie de slogan da Águas de Portugal. “Não podemos controlar as condições climatéricas, mas sabemos que tendem a ser cada vez mais adversas. Em Portugal, as autoridades estão a tomar medidas para que façamos um uso cada vez mais inteligente da água. Mas isso não basta. Em situação de seca recomenda-se que assumamos uma atitude mais responsável na utilização da água”, sustenta a empresa.

Um futuro sem água não existe. Toda a gente sabe que os recursos se esgotam. Por isso, relembram-se medidas simples com impactos gigantes. Cortar gastos desnecessários e aumentar a reutilização de água. Fechar ligeiramente as torneiras de segurança para reduzir o caudal de água à entrada. Não encher tanques e piscinas sem necessidade. Em caso de cortes de fornecimento de água, armazenar só a quantidade necessária e, se sobrar, não deitar fora, mas sim reutilizar.

Sara Dias Oliveira

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